segunda-feira, 7 de junho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Contra a barbárie do Estado fascista de Israel! Solidariedade ao povo palestino!

A brutal agressão levada a cabo pelo exército nazisionista israelense contra a chamada “Frota da Liberdade” merece ser condena e rechaçada sem paliativos, com uma ampla denúncia e um rechaço geral. O Estado de Israel, que executa um genocídio sistemático da população palestina ante o silêncio cúmplice das mal denominadas democracias, submete à fome a população de Gaza e evita que chegue a essa sofrida região, com mais de um milhão e meio de habitantes numa faixa de 40 quilômetros de cumprimento por seis de largura, qualquer tipo de ajuda humanitária, alimentos, medicamentos, material escolar e material para reconstruir as casas destruídas pelos bombardeios israelenses.
A “Frota da Liberdade” transportava toneladas de ajuda, mas o Estado de Israel o impediu de prosseguir utilizando da bestial força de suas tropas. Esse Estado, que não respeita nenhuma das resoluções da ONU, nenhuma convenção internacional, não tem mais razão de ser senão que pela força bruta e pelo apoio incondicional do imperialismo norte-americano e seus aliados.
O cargueiro Mavi Marmara, de nacionalidade e bandeira turca foi atacado por lanchas militares e por comandos especiais transportados em helicópteros, que dispararam contra as pessoas de diferentes nacionalidades que levavam ajuda ao povo palestino. Uma operação militar contra civis desarmados, operada por soldados treinados para matar gente que luta com a palavra e a solidariedade, pela paz e a justiça.
O Governo de Tel Aviv, sem nenhum pudor, declara que seus soldados “atuaram em legítima defesa” contra as armas dos ativistas civis. As armas confiscadas: chaves de fenda, navalhas multiuso, ferramentas próprias de um barco, martelos, um par de rádios.
A ação foi levada a cabo em águas internacionais, quer dizer, foi um ato de pirataria puro e simples, com total desprezo pelas leis internacionais. A Otan, por sua vez, da qual a Turquia é membro, apenas pronunciou algumas palavras: “lamentamos o incidente”. Da mesma forma a ONU, onde os EUA vetaram uma condenação explícita do Conselho de Segurança contra Israel. Uma vez mais, o imperialismo norte-americano impede a condenação desse Estado fascista, o qual Washington é o principal mantenedor e protetor.
A indignação dos povos do mundo se espalha em múltiplas manifestações nas principais cidades, particularmente europeias, na França, Itália, Espanha, Alemanha, Bélgica, Portugal, e com especial combatividade na Turquia. Frente a essa indignação popular, a indiferença hipócrita dos governos, que “condenam e pedem explicações” sem mais nada dizer, quando, na verdade, o Estado sionista, por sua atividade criminal, deveria ser expulso dos organismos internacionais e ter cancelados os acordos preferenciais com a União Europeia.
Ainda hoje, não se sabe exatamente quantos mortos (assassinados) houve na operação, nem o número de feridos. Com o maior cinismo, o embaixador israelense na Espanha declarou, ante os meios públicos, além da cantilena sobre a legítima defesa, que só houve uma dezena de morto entre as mais de setecentas pessoas que estavam a bordo, o que “é uma proporção muito baixa”.
O presidente dos EUA, Barack Obama, esse “democrata” que fez soar tambores de guerra contra Irã e Coreia do Norte, que mantém o criminal embargo a Cuba, que continua com agressão contra Afeganistão e Iraque, limitou-se, sem mais, a lamentar o sucedido.
A passividade ante as contínuas agressões e crimes do Estado de Israel gozaram agora de total impunidade. É hora de acabar com essa situação. Esse Estado fascista, reacionário, racista, deve ser condenado e combatido. O povo palestino tem direito a construir seu próprio Estado, em fronteiras seguras, recuperar os territórios invadidos pelos sionistas e ser ressarcido pelas barbáries de todo tipo que vem sofrendo.
Há que se aprofundar a solidariedade com o povo palestino e, ao mesmo tempo, denunciar e combater o sionismo e todos os que o protegem. Israel conta com o quarto exército mais poderoso do mundo e possui um arsenal atômico e de armas de destruição em massa.
A Conferência Internacional de Partidos e Organizações Marxistas-Leninistas (CIPOML) manifesta sua total solidariedade com o povo palestino e sua justa luta, que deve se manifestar em ações concretas. Nossa solidariedade com as vítimas da pirataria israelense!
Viva a luta do povo palestino! Contra o imperialismo e a reação, uma luta sem quartel!

CIPOML, junho de 2010

Censura e perseguição no Colégio "Modelo" Luis Eduardo


Os estudantes do Colégio “Modelo” Luís Eduardo de Feira de Santana, da rede estadual de ensino, estão sofrendo perseguição por parte da direção da unidade de ensino.
As queixas com relação à qualidade, quantidade e distribuição da merenda escolar, além da falta de opções, foram motivos para que o estudante Francisco Rafael, do 3º do ensino médio, publicasse um texto sobre a situação. Além disso, o estudante denunciou “o fechamento dos portões que dão acesso a quadra, biblioteca e a compra de lanche”. Clique aqui para ver o texto.
“Na segunda feira, 31/06/2010 observei que no meio de inúmeros cartazes e propagandas só meu texto, minha opinião, foi retirado“ comenta Francisco Rafael. Não bastasse a censura, o diretor, Edvan Pedreira de Oliveira, convocou os pais do aluno a compareceram à escola, por conta do “comportamento” do filho.
O comportamento do diretor da escola é inaceitável. Não é crime expressar o pensamento, e distribuir texto não configura infração disciplinar. A direção do colégio deveria levar em consideração as críticas levantadas e buscar melhor a situação.
É corriqueiro por parte de alguns diretores da rede estadual, que não foram democraticamente eleitos, como é o caso de Edvan Pedreira, a perseguição a estudantes e lideranças estudantis. No mês abril, após a ocupação da Diretoria Regional de Educação (DIREC -02), o diretor do Instituto de Educação Gastão Guimarães, Marcos Pereira, suspendeu a diretora da AMES, Eslane da Paixão, por ter mobilizado para a manifestação.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

“Novo Núcleo Industrial x Planejamento Urbano de Feira de Santana”


O Escritório de Engenharia Pública (EPTEC), do Departamento de Tecnologia (DTEC), da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) promoverá a mesa de debates “Novo Núcleo Industrial x Planejamento Urbano de Feira de Santana” no dia 08 de junho, terça-feira, a partir das 08:30 h no auditório I.
Feira de Santana foi um dos primeiros municípios do interior do Brasil a ser contemplado com a elaboração de um Plano Diretor, no fim da década de 60 com o Plano de Desenvolvimento Local Integrado (PDLI). Em l992 a cidade foi replanejada com a atualização do mesmo.
Passados dezoito anos desta revisão, nota-se que o crescimento da cidade acontece com acelerado desordenamento, caracterizando a priorização de interesses privados e da especulação imobiliária, em detrimento da coletividade. A total falta de planejamento – Plano Diretor, Plano de Habitação de Interesse Social, Plano Municipal de Educação, Plano de Transportes, entre outros – além do endividamento do município é uma herança do governo José Ronaldo.

Deu no Blog de Jair Onofre: PCR

Inserido nos movimentos sociais de Feira de Santana, o PCR ( Partido Comunista Revolucionário) tem entre as suas lideranças principais o jovem Jáder Dourado (foto). Inspirado nas lideranças comunistas Marx, Engels e Lênin, entre outros, o partido tem como principal bandeira a luta pelo Poder Popular e o Socialismo. Fundado em maio de 1966 em Recife, depois do rompimento com o PC do B, em julho de 1981 se incorpora ao MR-8. Em fevereiro de 1995, o PCR foi re-fundado depois de deixar o MR-8. Apesar das atividades orgânicas nos movimentos sindicais e sociais, atua na ilegalidade partidária.




Fonte: www.blogdojaironofre.com.br

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ocupantes reúnem-se com Secretário Estadual de Desenvolvimento Urbano

Aconteceu nesta terça-feira (1º de junho), das 10h às 12h, uma reunião entre representantes do Movimento Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), o Secretário Estadual de Desenvolvimento Urbano em exercício, Eduardo Copello, e a Superintendente Estadual de Habitação, Liana Viveiros, onde foi discutida a construção das casas para os moradores da ocupação Chico Pinto, localizada no Bairro do Aviário, Feira de Santana.

Os moradores da Ocupação promoveram ontem (31), uma manifestação na BR-324 cobrando a construção de casas populares. A Ocupação foi iniciada no dia 07 de fevereiro de 2009, reunindo mais de 200 famílias sem-teto. As pessoas vieram de vários bairros.

Jader Dourado e Eduardo Copello
Inicialmente, os representantes do Movimento denunciaram as precárias condições de habitação às quais as famílias ocupantes estão submetidas e a necessidade de solução urgente. A SEDUR assumiu o compromisso da elaboração de um projeto para construção de casas e outro para geração de renda para as famílias, desde que haja a formalização da doação do terreno por parte da prefeitura de Feira de Santana para a ocupação. Portanto, deverá ser marcada uma reunião com o governo municipal para tratar do assunto.

Participaram também da reunião o coordenador de Mediação de Conflitos Fundiários da Sedur, Edmiton Cerqueira e Faele de Jesus, representante da União por Moradia Popular da Bahia e Pedro Américo, assessor do Deputado Estadual José Neto. 
Fotos: Juliana Souza (Ascom/Sedur)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Após três horas de protesto, ocupantes serão recebidos pelo Secretário Estadual de Desenvolvimento Urbano.


O trânsito da BR-324, no sentido Feira de Santana – Salvador, foi interrompido por mais de três horas, devido à manifestação promovida pelos moradores da Ocupação Chico Pinto, localizada no Bairro do Aviário, Feira de Santana, que cobravam a construção de casas populares.
O protesto começou antes da 08h nas imediações do Parque de Exposições, sendo marcada pela disposição dos ocupantes utilizaram de pneus e troncos de árvores para bloquear o fluxo de veículos, permanecendo por mais de 03 horas.
A Ocupação Chico Pinto foi iniciada no dia 07 de fevereiro de 2009, reunindo mais de 200 famílias sem-teto. As pessoas vieram de vários bairros da cidade fugindo do aluguel. No final de agosto de 2009, após muita luta e pressão popular, a prefeitura anunciou a liberação do terreno e o governo do estado se comprometeu em construir as unidades habitacionais. Entretanto até a presente data o processo não estava andando, e a última reunião marcada com representantes da SEDUR não ocorreu.
Fruto da manifestação foi marcada uma audiência com o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano às 10h do dia 01º de junho, em Salvador.
O Movimento de Luta nos Bairros (MLB) avalia que a atividade foi mais um passo na caminhada pelo direito a moradia digna, e que é necessário mantermos e reforçarmos a luta para chegarmos ao fim dessa jornada com sucesso.