Os estudantes do Colégio “Modelo” Luís Eduardo de Feira de Santana, da rede estadual de ensino, estão sofrendo perseguição por parte da direção da unidade de ensino.
As queixas com relação à qualidade, quantidade e distribuição da merenda escolar, além da falta de opções, foram motivos para que o estudante Francisco Rafael, do 3º do ensino médio, publicasse um texto sobre a situação. Além disso, o estudante denunciou “o fechamento dos portões que dão acesso a quadra, biblioteca e a compra de lanche”. Clique aqui para ver o texto.
“Na segunda feira, 31/06/2010 observei que no meio de inúmeros cartazes e propagandas só meu texto, minha opinião, foi retirado“ comenta Francisco Rafael. Não bastasse a censura, o diretor, Edvan Pedreira de Oliveira, convocou os pais do aluno a compareceram à escola, por conta do “comportamento” do filho.
O comportamento do diretor da escola é inaceitável. Não é crime expressar o pensamento, e distribuir texto não configura infração disciplinar. A direção do colégio deveria levar em consideração as críticas levantadas e buscar melhor a situação.
É corriqueiro por parte de alguns diretores da rede estadual, que não foram democraticamente eleitos, como é o caso de Edvan Pedreira, a perseguição a estudantes e lideranças estudantis. No mês abril, após a ocupação da Diretoria Regional de Educação (DIREC -02), o diretor do Instituto de Educação Gastão Guimarães, Marcos Pereira, suspendeu a diretora da AMES, Eslane da Paixão, por ter mobilizado para a manifestação.
Um país que se diz democrático e o direito de ir e vir do cidadão continua sendo desrespeitado,cassando a liberdade de expressão,a escolha por eleição, nos impondo diretores despreparados e ditadores que se deixam levar por políticos desonestos.
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